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Em Porto Velho, famílias de residencial popular recebem infraestrutura de saneamento, com água tratada e sistema de esgotamento sanitário

Os moradores do Residencial Popular Porto Fino, localizado na zona Leste de Porto Velho, são os mais novos beneficiados pelo fornecimento de água tratada da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd). 



O empreendimento, integrante do Programa Minha Casa Minha Vida, iniciativa do governo federal, foi transferido à prefeitura para ser entregue às famílias. Composto por 19 blocos com 16 apartamentos cada, totalizando 304 unidades habitacionais, o residencial conta com um sistema independente de água, abastecido por poços tubulares profundos, e um sistema de esgotamento sanitário, agora sob gestão da Caerd. Conforme o cronograma, a ocupação das unidades está prevista para o primeiro semestre de 2025.

Para ter acesso aos serviços de água e esgoto, os moradores precisam formalizar o contrato com a Caerd. O coordenador de Gestão Comercial e Negócios da estatal, Walmir Brito, explica que, “os usuários que assinaram o contrato de recebimento dos imóveis devem comparecer à loja de atendimento da Companhia mais próxima para regularizar a ligação dos serviços já disponíveis. Esse procedimento garante que cada família esteja devidamente conectada ao sistema, podendo usufruir de um saneamento eficiente”.


Para o governador de Rondônia Marcos Rocha, a ampliação do acesso à água tratada e saneamento básico é um compromisso do governo do estado com a qualidade de vida da população de Rondônia.


VANTAGENS


A atuação da estatal no Residencial Porto Fino vai além do fornecimento de água: representa um compromisso com a qualidade de vida. Com vasta experiência em saneamento básico, ao assumir a gestão dos sistemas de distribuição de água e esgotamento sanitário, a Companhia estará promovendo a saúde pública e a preservação ambiental.


Mais do que oferecer moradia, o empreendimento simboliza um recomeço para famílias que antes residiam em áreas de risco, como as afetadas pela enchente do rio Madeira em 2014 e Áreas de Preservação Permanente (APP) próximas a canais e valas de drenagem.


“Nosso foco é garantir a operação eficiente dos sistemas de água e esgoto no Residencial Porto Fino, proporcionando serviços que impactam diretamente o bem-estar da população e a sustentabilidade do meio ambiente. Em breve a Companhia vai assumir outros empreendimentos na cidade”, afirmou, o diretor técnico e operacional da Caerd, Lauro Fernandes. (Governo de Rondônia )

Com 16,71 metros, rio Madeira se mantém estável, mas perto da cota de inundação

Prevenindo os impactos, a Defesa Civil vem atuando como se o rio já estivesse em alerta

O rio Madeira registrou, na manhã desta segunda-feira (7), o nível de 16,71 metros, indicando estabilidade em seu volume de água durante o final de semana, porém, se mantendo em uma altura capaz de trazer severos prejuízos às comunidades, que já vem sendo afetadas desde que o rio chegou à marca dos 16 metros, no último mês de março.





Durante o final de semana, o rio chegou a atingir a marca dos 16,76 metros, mas recuou e permanece fora da cota de inundação, que é de 17 metros. As ações de mitigação dos impactos da cheia seguem sendo executadas pela Sala de Situação montada pela Prefeitura de Porto Velho.


Conforme o coordenador da Defesa Civil Municipal, Marcos Berti, um trabalho de contenção dos impactos vem sendo realizado desde que as águas do Madeira chegaram à primeira comunidade no início deste ano.


"Não ficamos esperando que o rio Madeira atinja a cota dos 17 metros para darmos início ao trabalho emergencial desenvolvido pela Defesa Civil. Essa iniciativa tem sido crucial na mitigação dos impactos e na solução dos problemas que se apresentam a cada dia em nossas ações dentro das comunidades que tiveram suas casas tomadas pela água", afirmou Marcos Berti.


Vale destacar que a recomendação é de que os cidadãos que moram em regiões tomadas pelas águas do rio Madeira evitem passar por áreas alagadas para evitar o ataque de animais peçonhentos e até mesmo jacarés, que por conta da movimentação atípica do rio acabam invadindo o espaço das comunidades.


Também é recomendado pelas autoridades que os moradores ribeirinhos evitem o consumo direto da água do rio durante esse período mais intenso de cheia, por conta da contaminação, sendo necessário o consumo de água fervida ou mineral.


Os dados do nível do rio Madeira são repassados pela Sala de Situação por meio de informações conjuntas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).


Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

Trump ameaça China com tarifas adicionais de 50% após Pequim retaliar

Produtos chineses enviados aos EUA poderão ter taxa de 84%.


O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, ameaçou a China nesta segunda-feira (7) com tarifas adicionais de 50% sobre todas as importações do país caso Pequim não recue da decisão de impor tarifas recíprocas contra Washington.



“Se a China não retirar seu aumento de 34% acima de seus abusos comerciais de longo prazo até amanhã, 8 de abril de 2025, os Estados Unidos imporão Tarifas ADICIONAIS à China de 50%, com efeito em 9 de abril”, anunciou o presidente estadunidense em uma rede social.


Caso cumpra o prometido, os EUA terão elevado em 84% o valor de todos os produtos chineses que entram no país norte-americano em uma semana. Trump acrescentou que todas as negociações com a China estão encerradas. “As negociações com outros países, que também solicitaram reuniões, começarão a ocorrer imediatamente”, completou Trump.


No último dia 2 abril, os EUA iniciaram uma guerra de tarifas contra todos os parceiros comerciais, com taxação adicional de 34% sobre todos os produtos chineses que entram no país norte-americano.  


Em resposta, a China decidiu retaliar com tarifas de 34% sobre todos os produtos estadunidenses que entram no país asiático, além de estabelecer restrições para exportação de minerais raros, chamados terras raras, e proibir o comércio com 16 empresas dos EUA.  

A guerra de tarifas tem derrubado as bolsas em todo o mundo e elevado as incertezas sobre o futuro do comércio mundial enquanto Trump promete manter sua nova política comercial.  


O céu não cairá


O jornal que serve de porta-voz do Partido Comunista Chinês (PCC) -  o Diário do Povo -  publicou nesse domingo (6) longo editorial pedindo calma e argumentando que o “céu não cairá” com as tarifas de Donald Trump.


“Diante do impacto da intimidação tarifária dos EUA, temos grande capacidade de suportar a pressão. Nos últimos anos, construímos ativamente um mercado diversificado e nossa dependência do mercado dos EUA vem diminuindo. As exportações da China para os Estados Unidos como parcela do total de exportações caíram de 19,2% em 2018 para 14,7% em 2024”, afirmou o diário chinês. (Agência Brasil )


Confira as 112 vagas de emprego desta segunda-feira (7)

Interessados devem se apresentar no Sine Municipal para cadastro

A Secretaria Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho (Semdestur), por meio do Sine Municipal, anuncia vagas de emprego para diversos níveis de escolaridade. É importante que os candidatos se apresentem em uma das unidades do Sine Municipal para preenchimento do cadastro das vagas.





Vagas Nível Superior: 15 Psicólogos; 4 Fonoaudiólogos; 2 Engenharia Civil ou Arquitetura; 1 Digitador de Laudos e Imagens; 1 Líder de Logística; 1 Biomédico; 1 Farmacêutico; 1 Assistente Administrativo; 1 Educador Social.


Vagas Ensino Médio: 35 Vendedores Externos (porta a porta); 7 Representantes de Vendas; 3 Vendedores Internos; 3 Pedreiro; 2 Carpinteiro; 2 Analista de Logística; 2 Auxiliares de Serviços Gerais; 1 Auxiliar Administrativo; 1 Operador de Caixa; 1 Auxiliar de Esterilização; 1 Azulejista; 1 Operador de Atendimento; 1 Auxiliar de Escritório.


Vagas Ensino Fundamental: 4 Mecânicos; 2 Torneiro Mecânico; 2 Auxiliar de Montagem de Palco e Eventos; 1 Carregador de Carga e Descarga; 1 Forneiro; 1 Auxiliar de Produção; 1 Repositor de Mercadorias; 1 Caseiro.


Vagas Nível Técnico/Profissionalizante: 2 Recepcionistas de Clínica Odontológica/Auxiliar Saúde Bucal.


Vagas sem instrução de escolaridade: 3 Empregadas Domésticas; 2 Auxiliares de Mecânicos; 2 Ajudantes; 1 Montador de Móveis; 1 Músico Percussionista; 1 Auxiliar de Estoque.


ATENDIMENTO


O Sine Municipal funciona em duas unidades: na rua General Osório, 81, Centro, ou na Praça CEU, rua Antônio Fraga Moreira, bairro Juscelino Kubitschek. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 13h30, mais informações: (69) 3901-6414 / (69) 3901-6409.



Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

Indústria de Rondônia recebe certificação e amplia mercado de peixes para todo o Brasil

Com o fortalecimento das garantias sanitárias no setor agropecuário, impulsionado pelo governo de Rondônia, através da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), indústrias e agroindústrias do estado têm expandido sua capacidade produtiva e conquistado novos mercados. Credenciadas no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA), essas empresas podem comercializar seus produtos em todo o país.



Entre elas está uma empresa privada, primeira unidade de beneficiamento de pescados e derivados de Rondônia a obter a certificação do Sisbi-POA. Com a aprovação, a empresa pode distribuir seus produtos em qualquer região do Brasil. A entrega do certificado ocorreu no dia 21 de março, com a presença de representantes da vice-governadoria, Idaron, Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) e outras secretarias.


Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a adesão de empresas ao Sisbi-POA garante maior oferta de alimentos certificados aos consumidores e fortalece a economia local. “A inspeção da Idaron facilita a inclusão dos produtos da agricultura familiar no mercado formal, estimula o desenvolvimento regional e reduz a circulação de itens clandestinos”, ressaltou.


INDÚSTRIA DE PESCADO


Localizada no Vale do Paraíso, na região Central do estado, a indústria processa cerca de quatro toneladas diárias de Tambaqui, Pirarucu e Pintado. Com uma equipe de 40 funcionários, tornou-se o sétimo frigorífico de Rondônia a integrar o Sisbi-POA e o primeiro especializado em pescado. De acordo com o presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, “esse avanço permitirá dobrar a capacidade produtiva da empresa, beneficiando quase 50 propriedades rurais, para impulsionar a geração de emprego e renda”, salientou.


A inclusão da referida empresa privada no sistema federal foi oficializada em fevereiro, por meio da Gerência de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Idaron (Gipoa). Segundo a gerente de inspeção da agência, Clariana Lins Lacerda, o frigorífico estava registrado no Serviço de Inspeção Estadual desde 2017, e comercializa cortes como filé, costela, lombo, ventrecha e banda de diversas espécies.


A gerente de inspeção também destaca o trabalho dos servidores da Idaron na ampliação do escopo de fiscalização de pescados, ovos, leite e derivados em 2024, medida que deve favorecer o crescimento de novas indústrias no mercado nacional. (Governo de Rondônia )

PRF prende casal e apreende mais de 35 kg de drogas em ônibus que seguia para Ji-Paraná

Ilícitos eram transportados por casal, e seriam entregues na cidade de Buritis

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Rondônia, durante comando de fiscalização de trânsito no KM 101 da BR-425, em Guajará-Mirim/RO, na última sexta-feira (4), apreendeu um carregamento de drogas. 


foto - divulgação PRF/RO

Os entorpecentes eram transportados por um casal em ônibus de viagem intermunicipal, com destino a Ji-Paraná.


Durante a abordagem, constatou-se que um homem de 40 anos juntamente de sua esposa, com 30 anos, escondiam, na bagagem pessoal, 35,65 quilos de substâncias ilícitas. Foram apreendidos 15,05 kg de cloridrato de cocaína e 20,60 kg de maconha. 


Os criminosos foram presos em flagrante e encaminhados a Delegacia de Polícia Civil, com o material. 


FONTE - PRF/RO.

Suspeito é preso com maconha escondida na geladeira em Porto Velho

Flagrante aconteceu após denúncia anônima; balança de precisão também foi apreendida no imóvel

Um homem de 47 anos foi preso no sábado (5) suspeito de tráfico de drogas em uma vila de apartamentos localizada na Rua Emílio Feitosa, no bairro Cidade do Lobo, zona Sul de Porto Velho (RO). A prisão foi realizada por policiais do Batalhão de Patrulhamento Tático de Ação e Reação (BPTAR).

pvhnoticias


Conforme informações obtidas pelo site, os militares chegaram ao local após receberem denúncia indicando que o suspeito mantinha entorpecentes no imóvel. Durante a abordagem, os policiais encontraram um tablete de aproximadamente um quilo de maconha guardado dentro da geladeira.


Além da droga, uma balança de precisão foi localizada durante buscas no apartamento. O suspeito, que já possui passagem pela polícia pelo mesmo tipo de crime, foi conduzido ao Departamento de Flagrantes para os procedimentos cabíveis.


Portal SGC

Inverno Amazônico: região Norte sai de seca histórica para enchentes em menos de 6 meses

Alagamentos são comuns nessa época do ano na região, mas especialistas alertam que oscilações vêm se tornando cada vez mais extremas e frequentes.

Em menos de 6 meses, o rio Madeira saiu do menor nível da história, quando chegou a 19 centímetros de profundidade em Porto Velho (RO), em outubro do ano passado, e subiu para 16,67 metros nesta sexta-feira (4). A mudança brusca de cenário, que já afeta quase 9 mil pessoas, é resultado do Inverno Amazônico, quando as chuvas se intensificam em toda a região Norte.

Rodovia 425, em Rondônia, coberta por água 

Mas o que é o Inverno Amazônico? É mais ou menos quando começa o verão no Hemisfério Sul, no final do ano, que as chuvas ganham força na região Norte - e duram até maio. O fenômeno é causado pela Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), uma faixa de nuvens que se forma na região equatorial do planeta a partir dos ventos alísios, que sopram dos hemisférios Norte e Sul. Quanto mais intenso for esse sistema meteorológico, maior é o volume de chuva. 


É comum que os rios da região enfrentem cheias durante esse período, já que a quantidade de chuva que cai nas bacias é o que determina o quanto o rio vai subir ou descer. O que tem preocupado os especialistas, no entanto, é que essas oscilações vêm se tornando cada vez mais extremas e frequentes.


"Essas variações extremas, embora já tenham ocorrido no passado, sugerem uma aceleração do ciclo hidrológico na região", aponta o engenheiro hidrólogo do Serviço Geológico do Brasil, Marcos Suassuna.


Além do rio Madeira, o rio Machado também teve o cenário alterado em poucos meses, saindo do menor nível já registrado, 6,04 metros, para 11,34 metros entre o final de 2024 e o início de 2025. A maior marca já registrada no rio Machado foi 18,85 metros, em 2019. Em Santa Luzia D'Oeste (RO), as aulas foram suspensas por tempo indeterminado porque os alunos da zona rural não conseguem chegar na escola.


O cenário também é crítico em outros estados da Amazônia. Na capital do Acre , em Rio Branco, o Parque de Exposições Wildy Viana virou abrigo para famílias que tiveram que deixar suas casas por causa da cheia do rio Acre, que transbordou no início de março ao atingir 14 metros e afetou mais de 31 mil pessoas. O nível do rio começou a baixar na última semana, e as primeiras famílias já começaram a voltar paras suas casas.


No Pará, o rio Xingu também transbordou, levando o governo federal a reconhecer situação de emergência na cidade de São Félix do Xingu. A chuva também fez transbordar os rios Tocantins e Itacaiúnas, deixando comunidades isoladas nas cidades de Marabá e Oeiras do Pará.


Já no Amazonas, cinco rios atingiram níveis acima dos registrados no mesmo período do ano passado, deixando em alerta 23 dos 62 municípios do estado. Apesar dos alagamentos, o Serviço Geológico do Brasil (SGB) prevê que as cheias não vão atingir marcas históricas neste ano.


Famílias ribeirinhas na gangorra dos rios

Quem vive às margens dos rios na Amazônia e depende deles para sobreviver percebe com mais intensidade as mudanças bruscas no sobe-e-desce do nível das águas. Mesmo acostumados com os períodos de seca e de cheia, os ribeirinhos dizem que os reflexos têm mais fortes.


Emanuele Rodrigues, moradora de São Félix do Xingu, no Pará, contou que a inundação deixou muitas famílias isoladas, que precisaram de barcos para conseguir sair das áreas alagadas.


"Algumas pessoas estão mais isoladas, sem conseguir sair da comunidade. Mas com ajuda de canoas, jangadas improvisadas, as pessoas saem para ir atrás de mantimentos", disse Emanuele.

Cheia do Rio Purus alaga casas em Boca do Acre


Leia Garcia contou que os alagamentos estão prejudicando os estudos dos filhos. "Na maioria das vezes, eles faltam [às aulas] por conta da chuva. É bem difícil o acesso devido aos buracos e lama".


Uma situação bem diferente da que enfrentou Maria de Fátima, moradora da comunidade Terra Firme, em Porto Velho, quando o rio Madeira secou no ano passado.


"Nós passamos por uma situação difícil, principalmente por questões da falta de peixes para quem vive do extrativismo da pesca, nossa produção não se desenvolveu. Agora, muitos ribeirinhos estão passando dificuldades porque estão vendo sua produção se perdendo nas águas do rio", relatou.


De acordo com a Defesa Civil Municipal de Porto Velho, 29 comunidades são diretamente afetadas pela cheia do rio Madeira. Além disso, outras 36 comunidades estão em alerta. Na BR-425, já não é possível mais distinguir asfalto do rio (veja imagem abaixo).


Além dos impactos sociais, essa oscilação dos rios amazônicos causa sérios impactos ambientais, especialmente para as comunidades ribeirinhas.


"As cheias repentinas podem causar dificuldades de navegação, prejuízos à agricultura, problemas de saneamento e o aumento de 'terras caídas', eventos com grande potencial destrutivo. Além disso, há um risco elevado de incêndios florestais, que também impactam as comunidades locais", explicou o engenheiro hidrólogo do Serviço Geológico do Brasil, Marcus Suassuna.


Reflexos da ação humana

A região Norte do Brasil não tem estações do ano como no restante do país. Existem apenas dois períodos: chuvas e cheias (inverno amazônico) e estiagem e secas (verão amazônico). Roraima é diferente porque está no hemisfério norte e tem um comportamento oposto ao restante da região.


José Abreu Sousa, meteorologista do Inmet na região Norte, afirmou que os rios da Amazônia, como o rio Madeira, o rio Purus e o rio Solimões são influenciados diretamente pela chuva na bacia amazônica. A quantidade de chuva define a intensidade das cheias e secas, mas eventos climáticos nos oceanos também influenciam as grandes secas e cheias.


"As secas registradas nos anos anteriores podem ser relacionas aos eventos de aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico (evento El Niño), porém no final de 2024 e início de 2025 surgiu um evento de águas mais frias (La Niña) que favoreceu a formação de nuvens e chuvas em nossa região, elevando rapidamente os níveis de grandes rios", disse Renato Senna.


Além dos fenômenos naturais, a ação humana também afeta as mudanças climáticas, tornando o clima mais instável e imprevisível, segundo a etnoclimatologista Alba Rodrigues.


"A ação humana no ambiente natural gera impactos ambientais, alguns irreversíveis. As queimadas na Amazônia, em 2024, nos alerta para uma questão muito séria, que é a alteração na capacidade da floresta em pé de captar emissões de carbono, e que isso já se modificou. É alarmante, pois está emitindo mais gases de efeito estufa do que pode absorver", alertou.

Segundo a especialista, o desmatamento é um fator que influencia diretamente nas mudanças no regime de chuvas da região Norte.


"A floresta, além de ser geradora de umidade e micro partículas de água, que forma as nuvens para precipitação em chuvas, também tem o papel de reguladora do sistema e regime das águas", disse Alba Rodrigues.


Quando esse sistema está desregulado, quem sofre com o vaivém das águas é a população.


"Se a água não baixar, nós vamos continuar na casa dos outros. O risco é perder tudo na nossa casa" , lamentou o carpinteiro Raimundo Freitas do Nascimento.

(Por Jaíne Quele Cruz, Agaminon Sales, Cau Rodrigues, g1ro)

Cheia Rio Acre enchente — Foto: Jean Lopes/Emater


Em meio à crise da cheia, Léo Moraes consolida sua força política e liderança

Usando de uma combinação de habilidades, estratégias e ações, especialmente seu apurado ‘feeling’ para atuar diretamente junto a população, o político Léo Moraes vê crescer seu capital político e vem se consolidando no dia-a-dia como grande liderança política da capital.



Desde jovem, quando iniciava sua trajetória pública como vereador, seu interesse por questões inovadoras moldou uma identidade política voltada para o progresso, evidenciando o surgimento de um político comprometido em implementar ações que promovem o desenvolvimento e o bem-estar da população.


Seguiu esse mesmo perfil na condição de deputado estadual e depois federal. Agora, no comando de um cargo executivo, tem encontrado amplo espaço para dar vazão a essa forma de conexão com a sociedade.

Um dos momentos marcantes dessa sua personalidade neste momento de chuvas mais intensas, que têm provocado enchentes e alagamentos nas regiões ribeirinhas, Léo Moraes tem demonstrado capacidade para inspirar, motivar e liderar equipes de atendimento às populações em situação de risco e vulnerabilidade. É perceptível que não falta ao jovem prefeito energia e dinamismo para os grandes desafios.


Amparado na ética, transparência e responsabilidade, tem coordenado uma grande mobilização para enfrentar os impactos da cheia do Rio Madeira, através da Sala de Situação da Defesa Civil Municipal, por meio de uma articulação que reúne diversas instituições e órgãos dos poderes Executivo, Judiciário, além do Ministério Público, Tribunal de Contas, Defensoria Pública, Tribunal Regional Eleitoral, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Militar, Exército, Aeronáutica, Secretarias Municipais, entidades do setor produtivo e empresários.



Diante do cenário, em tempo record, Léo determinou a criação da sala de situação da Defesa Civil Municipal, algo inédito em Porto Velho. Moraes ainda reforçou a importância da participação da sociedade civil e a criação da operação SOS Ribeirinhos, que disponibiliza um canal oficial de doações via WhatsApp: (69) 98473-2112.


Por Mais Rondônia

Porto Velho foi o terceiro município do Brasil que mais apresentou projetos no PAC 2025

Ao todo, foram 21 projetos em todos os eixos do Programa, entre eles a construção de novas creches e unidades de saúde, drenagem urbana e renovação da frota do Samu

Na perspectiva de alavancar o desenvolvimento de Porto Velho e atender o mais urgente possível as principais demandas da população em diversas áreas, o prefeito Léo Moraes determinou à Secretaria Municipal de Resolução Estratégica de Convênios e Contratos (Semesc), que projetos fossem inscritos em todos os eixos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2025.


“As obras do Novo PAC em Porto Velho são fundamentais para enfrentar problemas históricos como alagamentos, descarte irregular de lixo e falta de infraestrutura básica. Esses investimentos fortalecem a cidade, melhoram a qualidade de vida da população e promovem inclusão social. É uma chance real de transformar Porto Velho com planejamento, sustentabilidade e geração de empregos”, destacou o prefeito Léo Moraes.

Entre os projetos apresentados está a construção de dez escolas de educação infantil

De acordo com o titular da Semesc, Antônio Prata, No total foram inscritos 21 projetos, colocando Porto Velho como o terceiro município do Brasil que mais apresentou projetos, ficando atrás, apenas, de Uberlândia (MG) e Fortaleza (CE).


Entre os projetos apresentados, estão a construção de dez escolas de educação infantil (creches), aquisição de ônibus para o transporte escolar, ambulâncias para renovação da frota do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ampliação da sede do Samu e construção de Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Antônio Prata também informou que o município está pleiteando recursos para aquisição de Unidades de Odontologia Móveis, kits de equipamentos para teleconsultas, combo de equipamentos para Unidades Básicas de Saúde, construção de novos espaços esportivos comunitários, drenagem urbana, construção de policlínica e de centro de atenção psicossocial.


“São investimentos de extrema importância, que impactam diretamente no desenvolvimento do nosso município e mais ainda na qualidade de vida das pessoas. Estamos trabalhando conforme o planejamento estratégico elaborado pelo prefeito Léo Moraes”, completou Antônio Prata.


Caso o município seja atendido em todos os projetos, o volume de investimento chega a R$ 280.587.616,00.


NOVO PAC


Foram recebidas 35.1 19 propostas para a segunda edição do Novo PAC Seleções 2025, enviadas por 5.537 municípios - um total que corresponde a 99,4% das cidades do país.


Os projetos foram encaminhados por gestores no período de 24 de fevereiro e 31 de março. 0 programa pretende investir R$ 49,2 bilhões em 19 tipos de empreendimentos, organizados em quatro eixos: Saúde; Educação, Ciência e Tecnologia; Infraestrutura Social e Inclusiva; Cidades Sustentáveis e Resilient


Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

Dia dos jornalistas: como conteúdos profissionais podem vencer fakes

Pesquisadores avaliam estratégias para combater desinformação

De um lado do front, postagens com conteúdos que se assemelham a notícias ou mesmo aqueles com aparência de amadorismo, mas que se apresentam como se estivessem interessados em denunciar irregularidades. Do outro lado, notícias e reportagens produzidas por jornalistas profissionais baseadas em apuração e checagem de fatos. Eis o duelo. 



Vencer essa disputa pela atenção da sociedade tem sido um dos maiores desafios da categoria e dos veículos de comunicação, e esse é um debate que se impõe em datas como o Dia dos Jornalistas, celebrado nesta segunda, 7 de abril.


De acordo com pesquisadores ouvidos pela Agência Brasil, o que pode estar em jogo nessa batalha é a garantia do direito humano à informação e também a manutenção da democracia. Mesmo não se tratando de um contexto simples de ser enfrentado, quem estuda o tema garante que há estratégias em diferentes dimensões para proteger a sociedade.   


Apelo da desinformação

O interesse maior de parcela da sociedade por esses conteúdos desinformativos pode ser explicado também pela elitização no acesso a conteúdos profissionais até a revolução digital, no final do Século 20. Segundo a professora Sílvia Dal Ben, que faz pesquisa de doutorado na Universidade do Texas, em Austin (EUA), sobre jornalismo automatizado, a internet gerou um processo de democratização, tanto do acesso ao conteúdo quanto dos meios de produção dos conteúdos. 


Se o jornalismo sensacionalista atrai muito os leitores, isso ocorre, no entender dela, tanto por causa do ponto de vista estilístico, mas também pelas condições tecnológicas de infraestrutura.


“Essa democratização dos meios de produção e da mídia, nos últimos 30 anos, abriu espaço para públicos, leitores, espectadores, terem contato com mensagens e conteúdos jornalísticos de comunicação e de mídia que antes não tinham”, pondera. 


O problema é que também abre espaço para disseminação de conteúdos que não são confiáveis e com interesse de gerar manipulação. “É como se a gente vivesse hoje numa Torre de Babel. As pessoas se comunicam, têm muita informação, mas parece que elas não se entendem”, diz Silvia Dal Ben.


“É preciso mudar a mentalidade”

A pesquisadora brasileira, que conclui a tese este ano nos Estados Unidos, avalia que foi um “tiro no pé” a ideia de que, com a internet,  a informação deveria ser em um formato mais conciso, simples e curto. “A gente abriu espaço para uma alfabetização de conteúdo digital muito superficial. Nós, jornalistas, precisamos mudar essa mentalidade e as práticas jornalísticas de ficar produzindo notinhas mal apuradas e pouco aprofundadas”, critica. 


Ela não entende que postagens apenas em nome de audiência possam fortalecer o jornalismo profissional. “A base do jornalismo é informação checada. Com boa apuração, informação checada e de qualidade”. Para vencer a “batalha”, o fundamental, como defende a pesquisadora, é, em primeiro plano, oferecer para as audiências um conteúdo de qualidade proporcionado por uma estrutura que garanta aos profissionais tempo e recurso.


“Mais apuração”

No campo das estratégias, inclusive, a professora Fabiana Moraes, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), avalia que materiais desinformativos já têm sido combatidos pelo jornalismo profissional com estéticas semelhantes às das fakes, mas com conteúdos responsáveis. 


Para ela, pode ser útil buscar semelhanças à estética desses tipos de postagens e incorporar informações socialmente responsáveis. “A estética é a forma, mas [é necessário] preenchê-la com um conteúdo profissional, bem escrito e apurado. Ou seja, jornalismo”, diz a docente que teve, na carreira jornalística, a marca de pautas aprofundadas em direitos humanos, que lhe renderam, por exemplo, três prêmios Esso e seis livros.


Ela considera que está incluída, nesse contexto de batalha, outra “densidade de disputa”, tanto nas redes sociais quanto fora delas. Isso porque, conforme considera, as fake news têm facilidade de capturar essa atenção por conta do “espírito de achaque”, com elementos de sensacionalismo e de baixa qualidade informativa. 


“Nova distribuição”

Outra estratégia que precisa ser reconfigurada nesse cenário, segundo Sílvia Dal Ben, é o da distribuição de conteúdo para as pessoas.


“Os jornalistas e os meios de comunicação têm que utilizar as mesmas ferramentas que os influenciadores e as personalidades de redes sociais. E distribuir os seus conteúdos de qualidade em diferentes formatos”, receita.


Da mesma forma, a professora de comunicação Thaïs de Mendonça Jorge,  da Universidade de Brasília (UnB), defende necessidade de aperfeiçoar as estratégias de chamada de atenção, uma vez que existe uma queda no interesse da leitura no País. “Nós temos que interpretar mais e fazê-las compreender como aquele tema pode ser interessante para a vida delas”.


A professora da UnB organizou a publicação do livro o livro Desinformação - O mal do século - Distorções, inverdades, fake news: a democracia ameaçada, resultado de uma parceria entre a UnB e o Supremo Tribunal Federal


 A pesquisadora defende que a indústria de desinformação tem tentáculos que organizam e distribuem os materiais para enredar o público. “Eles usam esse artifício do bombardeamento. Muita gente não tem instrução e se deixa levar por essa onda, que é uma ‘modalidade’ de informação”, lamenta.


“Alfabetização para a mídia”

Aliás, sobre o desafio diante das audiências, segundo o que argumenta a professora Silvia Dal Ben, é necessária a alfabetização de mídia para ensinar diferentes públicos a diferenciar um conteúdo profissional com credibilidade de conteúdos falsos e manipuladores. Em acréscimo, a professora considera que o caminho da distribuição é outra ação importante nessa guerra, uma vez que há um fenômeno internacional de se “evitar notícias”. 


Inclusive, para o pesquisador Josenildo Guerra, da Universidade Federal de Sergipe (UFS), diante da dificuldade notória de enfrentamento, são necessários produtos que possam conciliar uma qualidade informativa com uma narrativa que possa se tornar também interessante para esse público.


 “É muito desafiador, porque as fake news operam com informações truncadas e de certo apelo que se tornam objetos de consumo fácil”. Por isso, ele defende mais pesquisas para desenvolver novos produtos que aliem qualidade informativa com uma narrativa que seja interessante e acessível para o público. 


“Escuta plural”


A presidente da Federação Nacional dos Jornalistas, Samira Castro, pondera, entretanto, que o jornalismo profissional tem uma força que as fake news não têm: o compromisso com a verdade, com a apuração séria, com a escuta plural e com a responsabilidade pública. 


A representante da categoria defende que, quando o jornalismo consegue traduzir temas complexos de forma acessível, com rigor e sensibilidade, conquista confiança.


“E é essa confiança que pode vencer o ruído das mentiras. A credibilidade, construída com ética e consistência, é o nosso maior trunfo nesse duelo”. (Agência Brasil)

Jovem é agr3did4 e arr4stada no asfalto pelos cabelos por ex-namorado

Vitima desesperada começou a gritar por socorro e o acusado fugiu do local com medo de ser preso

Uma jovem de 19 anos foi agredida e arrastada no asfalto pelo ex-namorado nas primeiras horas da manhã deste domingo (06) em frente a uma residência no bairro Mariana, região Leste de Porto Velho (RO).

Foto: Ilustrativa


A vítima muito abalada, chorando, contou para a polícia que estava aguardando um motorista de aplicativo na frente da casa de uma amiga no momento em que o ex-namorado chegou agressivo.


Ela foi atacada com vários socos no rosto e em seguida arrastada pelos cabelos no asfalto. A vitima desesperada começou a gritar por socorro e o acusado fugiu do local com medo de ser preso.



Policiais militares registraram a ocorrência na Delegacia Especializada em Atendimento a Mulher (DEAM).

Rondoniaovivo