
Os profissionais da saúde lotados no Hospital de Campanha da Zona Leste (antigo Cero), que integravam o contrato emergencial da SESAU convocados para atuar no enfrentamento à pandemia da Covid-19 no Estado de Rondônia, alegam que o governo de Rondônia ainda não pagou os seus devidos salários.
Em contato com o site R1 Rondônia, a categoria disse que os profissionais foram desligados antes mesmo do término do prazo do contrato. E destacaram ainda que, o secretário estadual de saúde Fernando Máximo havia se comprometido caso houvesse necessidade de reabrir o Hospital de Campanha da Zona Leste (antigo CERO), (desativado no mês de outubro sob alegação da diminuição de pacientes internados na unidade), que iria recontratar a mesma equipe.
No entanto, para a surpresa dos funcionários, eles não foram chamados e a secretaria demitiu os fisioterapeutas mais bem colocados no processo seletivo, não pagando a verba rescisória. Além disso, com o recente EDITAL Nº 198/2020/SEGEP-GCP está nomeando os profissionais com péssimas colocações e sem expertise em UTI e ventilação mecânica.
Ainda de acordo com os argumentos dos servidores que foram desligados, “seria mais coerente e menos arriscado manter a equipe anterior que já vinha trabalhando e que já possui experiência com esses pacientes críticos”.
É ressaltado ainda alguns questionamentos: Por quê o secretário alegou em diversos veículos de comunicação que iria recontratá-los e fez exatamente o contrário? E se há dinheiro para pagar novos funcionários, quais são os motivos que o governo de Rondônia através da Sesau, não faz o pagamento da equipe que trabalhou?
“Queremos pelo menos receber já que não vão nos chamar de volta. Que pelo menos nos pague o que é de nosso direito. Somos funcionários da saúde que bateu de frente com a Covid-19 e hoje estamos sendo tratados como coisas descartáveis. Além de funcionários somos pais de famílias que precisam pelo menos de nossos pagamentos, pois temos que arcar com despesas, alimentação e aluguéis, diz um post em rede social de uma profissional da saúde.
ASSISTA AO VÍDEO: